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Como os deputados federais votaram na reforma trabalhista (posição dos partidos políticos)
Publicamos dados para que o cidadão possa analisar, arquivar e compartilhar: o comportamento dos partidos políticos frente à reforma trabalhista que suprime direitos trabalhistas sem que tenha havido um debate envolvendo a parte mais prejudicada: o cidadão comum.
Que cada qual possa examinar como se comportam as agremiações políticas e possa chegar às suas conclusões em particular.
Chamamos a atenção para o fato de o gráfico representativo dos votos da reforma trabalhista no Congresso Nacional aparentemente apresentar um equilíbrio entre partidos contrários e partidos a favor dessa reforma. Uma questão que imediatamente pode surgir frente a esta aparência é querer entender o porquê a reforma trabalhista foi aprovada na câmara dos deputados, se mais da metade dos principais partidos se colocam como contrários à mesma.
A resposta é que este gráfico apenas releva como ideologicamente se orientam os partidos em relação aos direitos trabalhistas, mas não a situação real de composição de forças no Congresso Nacional. O campo partidário político progressista, que historicamente defende a manutenção dos direitos trabalhistas conta, na legislatura 2015/2018, com pouco mais de 100 deputados federais em um conjunto de mais 500 deputados.
Assim, as reformas que retiram direitos e colocam o ônus da crise sobre as costas da maioria da população são facilmente aprovadas com apoio de grandes meios de comunicação e à revelia do que possa pensar os trabalhadores organizados.
Vale lembrar que o congresso é nada menos do que o resultado do voto popular. É injusta a remoção dos direitos trabalhistas e sociais, entretanto essa é legítima, no sentido em que é feita com a delegação do voto popular; indiretamente a cidadania entregou o poder para que isso fosse possível. Pode-se considerar ter sido um voto de uma consciência política ingênua, muitas vezes influenciada pelos grandes meios de comunicação, mas o fato é que o voto popular foi dado a estes representantes. Pode-se isentar a população de culpa, mas certamente não se pode isenta-la da responsabilidade sobre os rumos do país. Resta agora à população, além de protestar, reavaliar sua maneira de pensar e o seu comportamento político efetivo, considerando que existem diferentes correntes políticas, que essas não são iguais em ideologia e que o voto traz consequências. O que hoje se tem da política é fruto do comportamento de nossa sociedade. Essa situação é, com certeza, altamente questionável, porém somente pode ser mudada com uma mudança de atitude política da cidadania. Não se pode esperar nada de uma classe política eleita que em sua imensa maioria não tem responsabilidade e nem compromissos com a população.
Em face disso, sugere-se aos eleitores conhecer, antes de suas escolhas, os programas dos partidos políticos, quem os financia e que interesses historicamente estes defendem, a começar por arquivar os dados sobre as principais votações no Congresso Nacional, pois as votações são fato e não mera exposição de opinião política. As estatísticas não mentem.
Publicamos algumas das principais listas de votação para conferência, acessáveis nos links abaixo.


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