Neste artigo, Cidadania e Reflexão reproduz trecho de dissertação de Mestrado produzida na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul por Prof. Me. Carolli (2017) no qual é feita a análise de como os discursos e traduções são adaptadas para embasar um preconceito historicamente sedimentado. No texto são expostas falhas lógicas de deduções, adaptações forçadas de tradução e como o Saber-Poder vigente molda os discursos de acordo com ideias pré-concebidas. O texto foi elaborado para ser didático e é destinado à formação do público em geral, especialmente à formação docente.
-------------------------------------------------------------------------------
A busca pelo sujeito
fundante do discurso discriminatório
A pesquisa
prosseguiu na busca aos enunciados originais dos discursos
discriminatórios. Depois
então dessa investigação e seleção, optou-se por utilizar uma
fonte especializada em religião cristã, de maneira a se ter uma
relação confiável das passagens bíblicas que poderiam apoiar uma
proibição quanto às sexualidades não normativas. Um artigo
acadêmico publicado por um representante conservador do Cristianismo
quanto à homossexualidade foi escolhido: “Uma perspectiva cristã
sobre a homossexualidade”, de Santos1
(2003).
Os textos adicionais sugeridos
pelo autor e suas respectivas análises na perspectiva da Arqueologia
do Saber de Foucault (2008) e da Genealogia do Poder de Foucault
(1999, 2006) são os seguintes:
1 – Na primeira
carta do Apóstolo Paulo, 1, 22-27:
[…]
Jactando-se de possuir a sabedoria, tornaram-se tolos e trocaram a
glória de Deus incorruptível por imagens do homem corruptível, de
aves, quadrúpedes e répteis. Por isso Deus os entregou, segundo o
desejo dos seus corações, à impureza em que eles mesmos desonraram
seus corpos. Eles trocaram a verdade de Deus pela mentira e adoraram
e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito pelos
séculos. Amém. Por isso Deus os entregou a paixões aviltantes:
suas mulheres mudaram as relações naturais por relações contra a
natureza; igualmente os homens, deixando a relação natural com a
mulher, arderam em desejo uns para com os outros, praticando torpezas
homens com homens e recebendo em si mesmos a paga por sua aberração.
(BÍBLIA, 2002, p. 1967).
Para
ser possível compreender os motivos da condenação do apóstolo
Paulo, nesse ponto,
é interessante notar que as condições de produção de seu
discurso são as de um homem que, antes de se tornar cristão, era
considerado doutor da Lei Judaica, além de ser adepto da seita
farisaica, a mais rígida do judaísmo da época, conforme relato de
Atos dos Apóstolos, 26, 24-30. (BÍBLIA, 2002, p. 1950).
Nesse ponto, o uso do conceito
linguístico de Rastro
de Derrida (1973)
permite compreender o
que acontece com o significado da palavra “natural”, que ocupa
lugar central nas discussões sobre a aceitação da sexualidade não
normativa. O que se acreditava ser natural no século I, quando o
apóstolo Paulo escreveu sua condenação às práticas sexuais não
tradicionais, que segundo ele eram “contra a natureza”, pode
mudar, pois o conhecimento gerado pelas ciências contemporâneas já
permite ressignificar esse conceito, demonstrando, por exemplo, que a
homossexualidade é “[...] tão legítima quanto a
heterossexualidade. Na realidade, ela é apenas a simples
manifestação do pluralismo sexual, uma variante constante e regular
da sexualidade humana.” (BORRILLO, 2010, p. 14).
A sexualidade humana engloba
muitas outras práticas além aquelas então consideradas como
naturais e admitidas pelo discurso da tradição religiosa judaica no
século I.
O construto social vigente
depende da prática discursiva de uma época que, por sua vez,
depende da Episteme2
presente. No século I o Cristianismo ainda não tinha se
desenvolvido plenamente. Por isso, o discurso paulino ainda carregava
fortemente conceitos provindos da Lei Judaica. Trata-se, na verdade,
de uma reprodução da tradição dos judeus; por isso as raízes de
seu pensamento podem ser também procuradas nas prescrições
mosaicas da religião judaica. Segundo pensava o apóstolo,
os romanos passaram
a praticar tais atos “contra a natureza” por adorarem outros
deuses que não o Deus dos cristãos3.
Pode-se
reconhecer então que existe a premissa do erro ou pecado quanto à
homossexualidade orientando o pensamento do apóstolo Paulo. Sua fala
é perfeitamente coerente com esse entendimento, mas o que está em
questão é a reprodução do discurso, que é mosaico, que ele
ativa, do qual não se poderia esperar nada além de uma condenação
veemente à homossexualidade, pois essa era a prática discursiva
corrente (FOUCAULT, 2008, p. 133). Ele era judeu tradicionalista da
seita dos fariseus, a mais conservadora do judaísmo e, mesmo tendo
se convertido ao Cristianismo, manteve sua formação. Ainda vale
ressaltar que não existiam as atualizações científicas dos dias
de hoje na época para que ele pudesse considerar outra versão de
conhecimento. Todo o pensamento no universo do apóstolo Paulo era
direcionado unicamente pela cultura e pela lei judaica, mosaica.
Assim
acontece com todas as falas de todos os profetas analisados nesta
pesquisa. As falas do apóstolo analisadas nesta investigação, por
serem a reprodução de um discurso inicial, também acabam por
convergir para um ponto inicial da proibição na Lei Judaica, esse
sim, que poderá ser discutido para que se chegue a uma conclusão
válida sobre o tema do pecado quanto às discriminações de
expressão da sexualidade e da identidade de gênero.
De
acordo com o conhecimento científico contemporâneo, entretanto,
tais modalidades de sexo são cientificamente consideradas como
expressão da sexualidade humana, como é demonstrado hoje por
diferentes perspectivas analíticas e por diversas áreas da ciência.
2
– Na primeira carta do apóstolo Paulo à Corinto, 6, 9-10, lê-se:
Então,
não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos
iludais! Nem os impudicos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem
os depravados, nem as pessoas de costumes infames, nem os ladrões,
nem os avarentos, nem os bêbados, nem os injuriosos herdarão o
Reino de Deus. (BÍBLIA, 2002, p. 1999).
Relaciona-se
na carta do Apóstolo Paulo uma lista de pessoas que "não
herdarão o Reino de Deus". Comumente as
de sexualidade não normativa são incluídas nessa lista por
pregadores cristãos e especialmente em algumas traduções
adaptadas. Todavia,
o contexto original do
escrito não
se refere à homossexualidade, mas a
"adulteros", que estão em uma situação que não diz
respeito a uma específica expressão da sexualidade. Ligar essa
passagem à
homossexualidade como parte de "costumes infames" ou
declarar homossexuais como "depravados", isto é,
degenerados,
também não seria adequado porque já partiria de um pressuposto de
condenação à homossexualidade. Por isso, essa passagem também não
deve
servir
de ratificação
à proibição do relacionamento entre duas pessoas do mesmo sexo.
Algumas
traduções adaptam o mesmo texto aos pressupostos conhecidos de
seus tradutores para incluir literalmente a referência à
homossexualidade, como nos exemplos: “[...]
não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem
efeminados, nem
sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem
maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.[...].”
(BÍBLIA,
2006, p. 138).
É interessante observar as
implicações da introdução do termo “efeminados” na adaptação
feita nesse caso pelo autor, que torna o texto ilógico e incoerente
com a própria realidade que pretende apresentar: se
ser “efeminado” é uma característica natural da pessoa, que já
nasceu assim, por que cabe a ela uma condenação? Por ser efeminado
o indivíduo já nasceria condenado?
Um olhar sobre essa incoerência já é o suficiente para despertar
desconfiança sobre a tendência de interpretação imposta por
pressuposições tidas como verdadeiras por tradutores. Nota-se o
Poder exercendo sua influência no reforço ao discurso
discriminatório.
Outro exemplo de tradução da
mesma passagem bíblica:"[...]
Não
se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem
homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem
alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de
Deus.”
(BIBLIA, 2017, n.p.). Nesse exemplo, o tradutor vai além em sua
adaptação para incluir literalmente homossexuais passivos ou ativos
no texto, elementos que não existem no texto original.
Sobre
essa referência ao termo homossexual,
deve-se afirmar que o designativo somente veio a ser cunhado no
século XIX (FOUCAULT, 1999, p. 43-44), como já mencionado. Nesse
caso, a palavra foi introduzida na passagem para que fosse completado
o significado de acordo com uma concepção pré-definida do
tradutor, e para que a interpretação trouxesse o sentido já
esperado dentro de um contexto de pressuposições. Desonestidade dos
tradutores bíblicos oficiais? Nesse caso específico, acredita-se
que não. Considera-se que seja efeito do fato de autores estarem
imersos em um conjunto de pressuposições contidas nos discursos que
levam a condicionar raciocínios a resultados já esperados, além de
não considerarem qualquer outra possibilidade. Nesse caso não cabem
teorias conspiratórias, somente análises contextuais.
3
–
Na primeira carta do Apóstolo Paulo à igreja de Corinto, 6, 18: “Fugi
da fornicação. Todo outro pecado que o homem cometa é exterior ao
seu corpo, aquele,
porém que se entrega à fornicação, peca contra o próprio corpo.”
(BÍBLIA,
2002, p. 2000).
O
versículo refere-se à fornicação, que significa sexo fora do
casamento, condição que valeria, pois, para todos os casados, mas
não à homossexualidade especificamente. Relacioná-lo à
homossexualidade, mais uma vez, seria partir de um pressuposto de que
tais relações seriam condenadas.
4
– No texto
da
segunda
carta universal do Apóstolo Pedro, 2, 4-9, lê-se:
Com
efeito, se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas lançou-os nos
abismos tenebrosos do Tártaro, onde estão guardados à espera do
julgamento, nem poupou o mundo antigo, mas, ao trazer o dilúvio
sobre o mundo, dos ímpios, preservou apenas oito pessoas, entre as
quais, Noé, o arauto da justiça, e se, como por exemplo do que
havia de sobrevir aos ímpios, condenou à destruição as cidades de
Sodoma e a de Gomorra, reduzindo-as a cinzas, enquanto livrou o justo
Ló, deprimido com o comportamento dissoluto daqueles perversos –
porque esse justo, que morava entre eles, afligia diariamente a sua
alma justa com as obras iníquas que via e ouvia – é certamente
que porque o Senhor sabe libertar os piedosos da provação e
reservar os injustos sob o castigo à espera do dia do Julgamento,
sobretudo aqueles que seguem a carne, entregando-se a paixões
imundas, e que desprezam a autoridade do Senhor. (BÍBLIA,
2002, p. 2121).
O
texto do apóstolo cita “paixões imundas”. Não é possível
concluir que nesse texto haja uma proibição original a relações
sexuais ou amorosas entre pessoas do mesmo sexo, pois, ainda que se
considere que Paulo se referia à homossexualidade quando citava
paixões imundas, ele o faz em um contexto da tradição judaica do
mundo antigo e sob o crivo da Lei Mosaica, remontando sua visão ao
que prescreve originalmente o livro do Levítico. O fechamento da
questão, por isso, não se encontra, mais uma vez, nesse texto que é
reprodutor do discurso levítico.
5
– O código da Lei Mosaica traz uma série de prescrições
religiosas e morais aos judeus, entre as quais se cita Deuteronômio,
23, 18-19: “Não
haverá prostituta sagrada entre os israelitas, nem prostituto
sagrado entre os israelitas. Não trarás a casa de Iahweh teu Deus o
salário de uma prostituta, nem o pagamento de um cão, por algum
voto, porque ambos são abomináveis a Iahweh teu Deus”. (BÍBLIA,
2002, p. 286).
Ao examinarmos essa passagem
vemos a proibição da associação de cultos estrangeiros ao culto
israelita como abominável a Deus. A nota da Bíblia de Jerusalém
sobre esse texto traz: “A
prostituição sagrada era uma tara dos cultos cananeus.
Ela havia contaminado Israel […]. Cão designa desprezo ao
prostituto.” (BÍBLIA,
2002, p. 286).
Vê-se ainda uma proibição
quanto a uma modalidade de culto estrangeiro que se utilizada da
prostituição feminina e masculina como parte de seus rituais. Mas o
autor utiliza igualmente esse versículo destacando a prostituição
masculina, como se o versículo ocorresse isoladamente no texto, para
reforçar a proibição pressuposta contra a homossexualidade.
Mais uma vez,
trata-se de uma adaptação da interpretação em um contexto de
pressuposições.
6
–
Na carta universal do discípulo Judas, 1, 1-7, vê-se:
Quero
trazer-vos à memória, embora já saibais tudo de uma vez por todas,
que o Senhor, depois de ter libertado seu povo da terra do Egito,
destruiu os incrédulos. E quanto aos anjos, que não conservaram a
sua primazia, mas abandonaram a sua morada, guardou-os presos em
cadeias eternas, sob as trevas, para o julgamento do grande Dia. De
modo semelhante, Sodoma e Gomorra e as cidades vizinhas, por terem
prostituído, procurando unir-se a seres de natureza diferente, foram
postas como exemplo, ficando sujeitas ao castigo do fogo eterno.
(BÍBLIA, 2002, p. 2137).
Nesse excerto, pelo qual o
discípulo se refere ao acontecido a Sodoma, mais uma explicação
sobre a destruição da cidade surge: “[...] Sodoma
e Gomorra e as cidades vizinhas, por terem prostituído, procurando
unir-se a seres de natureza diferente, foram postas como exemplo,
ficando sujeitas ao castigo do fogo eterno. [...]”. Fica assim
expressamente definido mais um motivo para a destruição da cidade:
a prostituição e a tentativa de união com seres de natureza
diferente, pois os visitantes da cidade na ocasião de sua
destruição, segundo o texto de Gênesis, eram anjos. Em mais um
caso, o texto não pode ser ligado à proibição da homossexualidade
ou da homoafetividade, o que também é concordante com Cabral (2014,
p. 17). Reforçam as constatações desta análise o fato de o
profeta Ezequiel também definir um crime diferente da
homossexualidade como razão para que Sodoma fosse destruída,
conforme o seu livro bíblico, 16, 48-51:
[…]
Por minha vida – oráculo do Senhor Iahweh – Sodoma, tua irmã e
suas filhas não agiram como tu e tuas filhas. Eis que consistira a
iniquidade de Sodoma, tua irmã: na voracidade com que comia o seu
pão, na despreocupação tranquila com que ela e suas filhas
usufruíam os seus bens, enquanto não davam nenhum amparo ao pobre e
ao indigente. Eram altivas e cometeram abominação na minha
presença. Por isso eu as eliminei como viste. Quanto à Samaria, ela
cometeu metade de seus pecados. […]. (BÍBLIA, 2002, p. 1500-1501).
O
profeta Ezequiel explicita que Sodoma foi destruída porque tinha
abastança e desprezava os necessitados com altivez. É interessante
perceber que esse texto traz a ideia implícita de destacar um
processo de exclusão social, entendendo-o como algo que contrariasse
os desígnios de Deus. Ainda no final da passagem, ele cita
“abominação”, sem especificá-la. Mais uma vez, referir esse
versículo à condenação da homossexualidade simplesmente pela
palavra “abominação” seria partir da pressuposição de que
essa palavra por si só pudesse significar homossexualidade. Por isso
essa passagem também não permite qualquer conclusão nesse sentido.
1Santos é pastor e
professor de Teologia, com mestrado em Teologia Sistemática, doutor
em Estudos Interculturais e Ph.D. na área de Teologia.
2O termo grego Episteme,
que significa ciência, por oposição a doxa
(opinião) e a techné
(arte, habilidade), foi reintroduzido na linguagem filosófica por
Michel Foucault com um sentido novo, para designar o “espaço”
historicamente situado em que se reparte o conjunto de enunciados
que se referem a territórios empíricos constituindo o objeto de um
conhecimento positivo (não científico). Fazer a arqueologia dessa
Episteme
é descobrir as regras de organização mantidas por tais
enunciados. (JAPIASSÚ, 1934).
3Conforme o mesmo tema
desenvolvido na carta
de Paulo aos Efésios, capítulo 2. (BÍBLIA, 2002).
------------------------------------------------------------------------------------------------------
REFERÊNCIAS BÍBLIA. Língua Portuguesa. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002.
BÍBLIA. Língua Portuguesa. Bíblia Sagrada: contendo o antigo e o novo testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
BÍBLIA. Língua Grega. Bibliapedia. O Novo Testamento em Grego. Textus Receptus. Bíblia Eletrônica de Pesquisa. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2016.
CABRAL, João L. Regis. Judas e a estranha carne dos anjos sodomitas: o pecado de Sodoma lido através do “Mito dos vigilantes”. Revista Orácula, São Paulo, ano 10, número 15, p. 01- 19, 2014.
CAROLLI, André Luís. Desconstrução de discursos discriminatórios sobre a diversidade de expressão da sexualidade e da identidade de gênero expressos entre alunos e alunas do ensino médio. Dissertação de Mestrado em Educação, 199 p., sob orientação da Profa. Dra. Maria José de Jesus Alves Cordeiro - UEMS. Paranaíba, MS: UEMS, 2017.
DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo: Editora Perspectiva, 1973.
______. A Escritura e a Diferença. São Paulo: Editora Perspectiva, 2009.
______. A Farmácia de Platão. São Paulo: Iluminuras, 2005.
DUTRA, Sílvio. Estudos Bíblicos. Web Artigos, 2012. Disponível em: . Acesso em: 30 abr. 2016.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. 4 ed. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1984.
______. A Ordem do Discurso. Aula inaugural do College de France, pronunciada em 2 de Dezembro de 1970. 3 ed. São Paulo: Edições Loyola, 1996.
______. História da Sexualidade I: A vontade de saber. 13 edição. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1999.
______. Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão. Petrópolis: Editora Vozes, 2006.
______. A Arqueologia do Saber. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. 7 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
JAPIASSÚ,
Hilton. Dicionário
de Filosofia/Hilton.
5 d. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1934.
-
Caso tenha achado útil, por favor, queira clicar em "curtir" no alto da página.